27 de mai. de 2011

Capítulo 1, parte 1

Capítulo 1


Jazia debruçado sobre a amaurada de vidro da varanda de sua cobertura em Manhatam. As luzes provenientes das janelas dos prédios mesclavam-se ao singelo fulgor da lua, alumiando toda a paisagem. Escutava os ruídos da televisão ligada na sala de estar.

O telefone tocou. Chamou três vezes, até que atendesse. Levou o aparelho ao ouvido.

- Alô?

Uma voz feminina conhecida, respondeu do outro lado da linha. Era Isabelle, uma amiga sua.

- Fred, tenho um caso para você em sua terra natal. Um Serial Killer vem assassinando homens e mulheres; já foram 13 pessoas em um mês.

Ao ouvir a notícia, circundou o telefone com tamanha força, que os esbranquiçados nós de sua mão ficaram em evidência, porém, voltou a manter sua habitual calma, retornando a falar.

- Isa, você sabe que só atuo em casos tidos como de impossível resolução

- Mas este é um desses. Apesar do alto índice de mortes, não há pista alguma: fios de cabelo, Manchas de sangue, projéteis... nada.

Sorriu.

- Considerando as situações, conte comigo.

Depós de alguns segundos, desligou o aparelho de comunicação.

Em poucos minutos arrumou-se, chegando ao térreo do prédio por meio do elevador social. À porta do edifício, um carro do FBI estava a sua espera. O motorista veio em sua direção. Era um homem espadaúdo, trajava um blazer preto e uma calça igualmente negra.

- Frederico Menphis? – Indagou de forma precisa e robótica.

- Sim, mas chame-me de Fred, ou Frederick, que combina melhor com o sobrenome.

O fato era que não gostava da mescla de seu nome, originada por sua mãe ser brasileira e seu pai americano. Por fim adentrou no veículo.

Após o automóvel percorrer estradas e descrever curvas, tivera chegado a seu destino na 26 Federal Plaza, o edifício cujo qual o 23° andar pertencia aos federais. Desceu do transporte, cruzando os portões que logo se abriram. As gélidas brisas artificias do ar-condicionado da construção banharam seu corpo. Ao ver-lhe, uma púbere fez um gesto com a mão destra, chamando-o.

– Isabelle! – Abraçou-a de forma apertada

– É bom te ver também, Fred. – Entrelaçou seus braços no corpo dele também.

Após o abraço, a loura entregou uma prancheta nas mãos do rapaz, que continha dados importantes de sua nova missão. Não via um caso promissor feito aquele havia algum tempo. Quem seria aquele assassino? Seria uma questão de tempo até que descobrisse, - pelo menos era o que achava.

– Vejo que terei certo trabalho pela frente.

Isabelle, meneou sua cabeça, enquanto abria a porta do carro, para que Fred pudesse entrar, indo agora para o aeroporto, de onde rumaria para seu país natal, o Brasil.

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